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Por definição, podemos dizer que um motor se trata, antes de qualquer coisa, de um dispositivo que possui a capacidade de converter diversos tipos de energia em energia mecânica que, por sua vez, será capaz de gerar movimento.

Trazendo este conceito especificamente para o universo automobilístico, a diferença não é muito grande. No caso dos carros, cabe ao motor a função de transformar a energia calorífica liberada pela queima de combustível em energia mecânica, que irá movimentar as rodas do veículo. Esta, claro, é apenas uma definição geral: para responder ao título de forma completa, vamos precisar usar mais algumas palavras.

Então, você quer saber exatamente como funciona o motor do carro?

Cilindros: onde tudo começa

Antes de compreender plenamente como funciona um motor, é necessário conhecer alguns de seus principais componentes, como os cilindros. Eles são pequenas câmaras onde ocorrem as queimas de combustível, que, por fim, vão se transformar em energia.

Veículos podem possuir diferentes quantidades de cilindros com diversas capacidades, mas o mais comum é que eles apresentem 4 cilindros com capacidade de 0,25 litros de ar e combustível em cada um: são os famosos veículos 1.0 (4 x 0,25 = 1).

Dentro do cilindro existem outros pequenos componentes essenciais ao funcionamento do motor. São eles:

  • Vela: item responsável por gerar a faísca que fará a combustão da mistura de ar e combustível dentro do cilindro.
  • Bico injetor: cabe a ele liberar a quantidade correta de combustível dentro do cilindro.
  • Pistão: a pequena explosão gerada dentro do cilindro tem como objetivo movimentar o pistão, que, por sua vez, transfere a energia recebida ao virabrequim, dando rotação ao motor.

Afinal, como funciona o motor do carro?

Depois de conhecer os principais itens do motor de um carro, é o momento de saber, como, afinal, ele trabalha. Vamos lá?

  1. Ao girar a chave de seu carro, a bateria envia a energia responsável por gerar apenas o primeiro movimento dos pistões.
  2. Para que os pistões continuem se movimentando sem o auxílio da bateria, é necessário que o processo de combustão tenha início. Desta forma, os bicos injetores começam a liberal combustível dentro do cilindro.
  3. Mas apenas o combustível não é suficiente para realizar a combustão: também é necessário misturá-lo com ar. Para tal, o ar entra no motor, passa pelos filtros de ar, que eliminam suas impurezas, e, por fim, segue para os cilindros.
  4. Com a quantidade de ar e combustível necessários dentro dos cilindros, os pistões se movimentam para cima, comprimem esta mistura e, neste momento, as velas geram uma faísca, que proporcionará uma pequena explosão dentro do motor: a combustão.
  5. A combustão, por sua vez, libera uma pequena quantidade de gás, capaz de empurrar o cilindro de volta para baixo, gerando energia para movimentar o virabrequim – a peça responsável por dar rotação ao motor. No final desta etapa, as válvulas do cilindro se abrem para que este gás possa sair através do escapamento e liberar espaço para a próxima combustão.
  6. Após a combustão, a rotação gerada passa por diversos componentes do motor e do veículo para, por fim, chegar às rodas e permitir que o carro se movimente.

Ao final destas 6 etapas, o processo começa novamente para gerar mais energia e mais movimento. Explicando desta forma pode não parecer, mas, por minuto, cada um destes 6 passos chega a se repetir por até 6 mil vezes para que o motor consiga gerar energia e ser capaz de movimentar pesos que, no mínimo, estarão próximos a uma tonelada.